domingo, 19 de julho de 2009

O Soneto sem Compasso

O soneto sem compasso
Faz errar o passo.  O que faço?
Do mundo, me desnudo
Grito e ninguém ouve, mudo

A gritaria oriunda dos pensamentos
Tormentos na mente que mente
Que engana que afana a realidade
Faz surgir ilusões, ainda que pela metade

Na humildade de não ser ,
Um distinto ser
Deixo viver, quem vier
Deixo chamar , quem quer estar

Na ciranda de emoções
Coração,uma  toca de leões
Sentimentos soltos ao léu
Boca e palavras de fel

Do amargo da existência
Solidão da onisciência
Passos apertados
Movimentos encurralados

Quer agora romper correntes
O sangue quente, sente
Que ali há vida que sobrevive
Sorte! Levantar-se e escapar da morte

1 comentaram:

Tamyris Torres disse...

O alívio de quem morre é saber que não vai mais morrer, mas pode ficar calma que essa não é uma mensagem suicida. Tudo bem que eu estou vivificando uma crise intelectual enorme, mas acho que posso conviver com isso. Se ela durar pouco, é claro.
Meu bem, vai gostar de conhecer este blog. Depois me diga o que achou. Rs

beijos meu morango

http://maryzitta.blogspot.com/

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