Abrindo as cortinas para olhar a janela da minha vida,
Vi que muitas coisas se passaram e eu nem sequer notei
E sinceramente eu não me importo, já passou mesmo
Também não faço a mínima questão que voltem
E se voltarem não me esforçarei para revivê-las de modo diferente.
Deixei pra lá a tal da felicidade e do bem-estar comigo mesma
Nunca conheci coisas similares e vivi até hoje
Continuarei então, a sobreviver até o fim
No final de tudo, o que levamos pra nós?
Nada. Nós nunca levamos nada.
E se bobear nem a escolha de pó ou cinzas teremos.
A escolha é de quem fica. A herança da lembrança também.
Sou egoísta. Admito. Desisti de mim mesma.
Art do post: Leaving by toinjoints
domingo, 14 de fevereiro de 2010
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1 comentaram:
Querida Cristina,
Quem lhe disse que ser egoísta é desistir de si mesma? Como boa egoísta deve saber que o inferno são os outros e nós, mesmo em auto-desastre, somos o paraíso.
Ah, adorei o comentário no meu texto de 2007. De fato o meu conhecimento de causa no amor era muito mais fresco e sábio há 3 anos atrás. A gente caleja com o tempo...
Grande beijo e já te sigo aqui.
=)
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