segunda-feira, 1 de junho de 2009

O lado do sim e o lado do não. Qual é o certo de se estar?

Numa de minhas conversas por e-mail, ouvi (aliás, li): “não posso acabar agora, a pessoa depende muito de mim! Ficará muito magoada, vê em mim um porto seguro!”
Agora penso com meus botões: que porto seguro é esse, que pelo teor da conversa, está afundando?


Descobri com essa conversa, que assim como iniciar algo, terminar também é complicado. Laços, estratégicos ou não, são difíceis de serem desatados. E quando o são, geram grandes reviravoltas na vida. Dessa história em particular, vi o começo, andei pelo intermediário e agora anseio por um final. Sei que não será feliz para um de seus protagonistas. O Manoel Carlos com certeza não escreveria um final desse para uma de suas novelas. Afinal, um dos personagens principais, e que nem sequer é o antagonista, sairá numa situação desvantajosa.

A vida é assim: o equilíbrio impera, você pode estar bem em um âmbito de sua vida. Mas um dentre tantos outros existentes, estará uma bosta. É assim que se vive. Equilíbrio é a chave. Temos que aceitar e ir mudando conforme a maré nos traz as situações do nosso cotidiano. Já ouviram o dito popular: azar no jogo, sorte no amor. Eu sou franca em dizer que em certas situações, prefiro ter sorte no jogo e azar no amor. Precisamos de muita coisa para sermos quase completos. Digo “quase”, por que ser totalmente completo é impossível, a menos que estejamos mortos. A morte é o final de tudo, é quando nada mais podemos aprender e nem ensinar. Pronto, completude.

Eu danço conforme a música. Procuro vivenciar todas as faces da moeda. Em situações parecidas, já tive a chance de estar do lado do sim e do lado do não. Com isso fui dominando certos instintos e deixando que se criassem muitos outros em mim. Por isso acordo com uma Cristina diferente a cada manhã, meus valores não mudam. Entretanto, tenho agora diversas formas de ver, sentir e experimentar uma situação. A escolha de como isso será feito, depende de mim.

2 comentaram:

Fabrício disse...

Digamos que também já pude experimentar os dois lados, infelizmente.
Estou longe de ser o dono da verdade, mas creio que podemos ser completos sim, a partir do momento que encontramos a nossa outra metade, aquela metade que nos completa, que nos ouve, que nos entende nos erros e acertos, enfim, que o ama como a si mesmo, sendo assim uma só carne.

Mauricio Araújo disse...

Como havia conversado sobre esse texto com você, resolvi mudar o foco, não vou pegar o titulo e sim a parte do equilíbrio. Para mim o equilíbrio é a conseqüência da busca da felicidade. A felicidade que seria a chave, pois esse seria o objetivo (a chave). É claro q não vamos estar sempre felizes, ai que entra o equilíbrio como uma conseqüência de um objetivo que estamos tentando alcançar.

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